OS NÓS DO MEU QUIPU:
des/re-territorializações identitárias em um estudo autoetnográfico de formação docente
Resumo
Em uma pesquisa autoetnográfica (Ono, 2018) problematizo questões que surgem na multiplicidade do eu a partir de nós identitários que são os entrelaces entre narrativas que aproximam pessoas. Este processos estão presentes nos deslocamentos existentes na narrativa autobiográfica que constitui o material empírico deste trabalho. A partir da consciência da multiplicidade do eu e dos meus atravessamentos identitários traço discussões acerca da identidade em suas múltiplas definições e ramificações (Butler, 1999; Silva, 2000; Hall, 2006; Woodward, 2003), da fronteira e a pertença (Martins, 1997; Fabrício, 2006; Águas, 2013; Krenak, 2020) e da afetividade (Maturana, 1998; Perez, 2018, 2020). Visto que é por/ na língua(gem) que as relações de poder são normalizadas- e, essas operações, também podem ser fissuradas, provocando possíveis semeaduras (Walsh, 2021) dentro do projeto moderno-colonial (Marra; Rezende, 2018). Logo, existir em uma sociedade, que tem como sistema de organização o projeto moderno-colonial, e preferir viver na ignorância que os privilégios fornecem, é colaborar para uma manutenção cruel das desigualdades e, assim, contribuir com um tornar-se docente na perspectiva crítica.
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