A EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – UM ESTUDO DE CASO SOBRE AS CONCEPÇÕES DOCENTES

Autores

  • Rosane Lopes Queiroz Universidade Estadual de Goiás
  • Sabrina do Couto de Miranda Universidade Estadual de Goiás
  • Plauto Simão de Carvalho Universidade Estadual de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.31668/9v95a322

Palavras-chave:

experimentação; ensino; aprendizagem

Resumo

O presente estudo objetivou analisar as concepções dos professores de Ciências da Natureza, em atuação no Ensino Médio na Rede Estadual de Goiás, sobre a experimentação no processo de ensino-aprendizagem. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário estruturado. A análise foi realizada em uma perspectiva qualidade com base na Teoria Fundamentada nos Dados. A pesquisa envolveu 36 professores, a maioria constituída por mulheres com idade entre 26 e 40 anos e com menos de 10 anos de serviço na docência. Do total, 88,9% dos professores utilizam ou utilizaram a experimentação e afirmaram que esta estratégia favoreceu o ensino-aprendizagem. A sala de aula foi o espaço mais utilizado para a realização das práticas experimentais. Cerca de 60% dos docentes afirmaram que não tiveram formação sobre a temática. Analisando as respostas dos professores-participantes foi possível estabelecer cinco categorias relacionadas às suas concepções sobre a experimentação considerando que ela: favorece a aproximação entre teoria e prática; viabiliza extrapolar o que foi estudado; desenvolve a noção do método científico; oportuniza a execução de procedimentos e oferece possibilidade de visualização. Neste sentido, faz-se necessário a prática docente da ação-reflexão-ação focando no objetivo que se quer chegar com a experimentação como estratégia no processo de ensino-aprendizagem. 

Publicado

2025-11-14